quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Acabou mais um!

Mais um ano se acaba.
Outro se aproxima.
É uma época de inevitável reflexão... Impossível não fazer um balanço do ano que se vai... Impossível não fazer aqueles milhares de planos que, sabemos, provavelmente não se realizarão...
Aprendi uma coisa: quando planejamos demais, acabamos nos fechando pra todas as oportunidades que surgem, caso sejam diferentes do planejado.
Por isso meu desejo de Ano Novo é: viver em plenitude, abrir o coração e a mente pra poder receber as surpresas da vida!

Desejo a vocês todos muito AMOR e muita TRANQUILIDADE!

Que estejamos sempre cercados de pessoas que nos queiram bem e que torçam por nós!

Feliz 2010!


Oba!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A Dança e Eu

Fim de semana passado, fiz a minha segunda apresentação desde que voltei ao Ballet.
Meu debut foi ano passado e até comentei aqui.

Depois de um ano, muito trabalho...

Esforço, correria, pés cansados, rolos e rolos de espradrapo gastos...

Lágrimas e risos... Frustração e Progresso...

Realmente, um turbilhão de emoções dentro do meu peito!

Lá estava eu de novo... No palco...Dançando... Dançando... Dançando...

E como eu estava feliz!

Aliás, quem dança é mais feliz!

Coincidência ou não, achei esse texto dias atrás... Leiam...

"Eu louvo a dança, pois ela libera o homem do peso das coisas, unindo universos em comunidade...
Eu louvo a dança que requer muito empenho, que fortalece a saúde, o espírito iluminado e transmite uma alma alada.
Dança é mudança de espaço, do tempo, do perigo contínuo de dissolver-se e tornar-se somente cérebro, vontade e sentimento.
A dança requer o homem libertado, ondulado no equilíbrio das coisas.
Por isso eu louvo a dança.
A dança exige o homem todo ancorado em seu centro para que não se tome pelos seus desejos desregrados, possessos de pessoas e coisas e arrancá-lo da demonia de viver trancado em si mesmo.
Ó homem, aprende a dançar!
Caso contrário, os anjos do céu não saberão o que fazer contigo."

(Santo Agostinho)


Para Luciana Moreira, por ter acreditado em mim...

sábado, 12 de dezembro de 2009

Livros...

Encontrei esse texto num marcador de livros antigo. Achei maravilhoso!
Para todos os aficcionados por livros que, como eu, acham que nenhuma tecnologia será capaz de substituí-los!

Assim como as pessoas, os livros nascem.
Assim como as pessoas, são descobertos.
E tantas vezes enquanto houver gente procurando descobrir.
Os livros, como as pessoas, envelhecem.
Têm manchas de idade, dobras, marcas de expressão.
Assim como as pessoas, os livros são abandonados.
E também, quando reencontrados, capazes de serem amados novamente.
Os livros, como as pessoas, podem até ser interpretados de maneiras diferentes, mesmo contando exatamente a mesma coisa.
Talvez seja por isso que os livros se ocupem sempre em contar histórias da vida da gente.
Por serem tão parecidas com as deles.
Na verdade, os livros e as pessoas diferem em apenas um ponto: o final.
Porque, ao contrário da gente, um livro nunca morre.


domingo, 6 de dezembro de 2009

Memórias...

Quando eu tinha uns cinco anos de idade, comecei a sentir umas dores fortes nas pernas. Tinha dificuldade em ficar de pé por muito tempo e logo procurava um lugar pra me sentar.
Meus pais começaram a estranhar, afinal de contas, onde é que já se viu uma criança reclamar de dores nas pernas?
Fui ao médico e foi constatado que nos meus dois pés havia um osso torto...
Recomendada pelo mesmo médico, foi daí que comecei a fazer ballet, o que, surpreendentemente, foi corrigindo meu defeito ao longo dos anos.

Apesar de toda a dor que sentia nas minhas pernas, essa situação me rendeu uma das melhores lembranças que tenho de meu pai.

Lembro-me que todos os dias, mais precisamente no fim da tarde, me pai vinha com um preparado de arnica e álcool (feito por ele!) e me dava massagens. Acabou virando uma doce rotina: esperava que ele chegasse do trabalho, atirava as minhas pernas no colo dele e recebia o meu tratamento caseiro...
Como era bom!
Era impressionante como realmente fazia resultado!

Essa lembrança me veio à tona dia desses...
Confesso que chorei!
Me deu saudade disso tudo!

Entretanto, apesar de tantos anos, tive a certeza de que certas lembranças se tornam sagradas! Não importa o que aconteça ou quanto tempo se passe, ficam grudadas na alma para sempre. É como se fossem colocadas num altar e de lá nunca saíssem!

Acho que ele não deve fazer nem idéia disso, mas pra mim esses momentos foram inesquecíveis! Juro que um dia falo pra ele!

Ficamos, muitas vezes, presos a coisas grandiosas e esquecemos daquelas pequenas coisas do nosso cotidiano que realmente fazem toda a diferença...

Que consigamos sempre manter vivas as belas memórias e enterrar as nossas mágoas!

Falando nisso, convido vocês a participarem, respondendo: “Quais são suas mais doces memórias da infância?”