Brilho

A estrela ardente no céu
É sinal de redenção
Todo desejo maldito cai por terra
Esse fogo queima, queima tudo.

E tudo se renova, se faz novo.

É a lua que avisa
Tudo diferente, outro dia.

Bendita noite que te trouxe cadente!
Já não te busco
Já brilhas aqui
Em meio a tantas outras estrelas...

O Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heights) de Emily Brontë

Um dos meus livros favoritos, que já li várias vezes e em vários formatos.
Não me canso!

Clássico da Literatura Inglesa, único romance de Emily Brontë, trata de amor, humilhação, ódio e vingança.

Recomendo a todos que gostam de boa literatura com personagens marcantes.

Um pequeno trecho:
“Catherine Earnshaw, may you not rest as long as I am living! You said I killed you - haunt me then! The murdered do haunt their murderers… Be with me always – take any form – drive me mad! Only do not leave me in this abyss, where I cannot find you! Oh, God! It is unutterable! I cannot live without my life! I cannot live without my soul!”



Ilustração de Fritz Eichenberg

O Caminho para Casa - The Road Home (Wo de fu qin mu qin, China, 1999)

Esse é o filme da minha vida!

Um executivo retorna a seu vilarejo natal no norte da China para o funeral de seu pai, o professor do local. Sua mãe decide seguir a tradição de carregar o caixão de volta ao vilarejo para que o marido nunca se esqueça do caminho para casa. Enquanto obedece ao desejo de sua mãe, o filho vai narrando a história de amor de seus pais, que de tão famosa, chegou a ganhar o status de lenda entre os habitantes do local.
Ao sermos transportados ao passado, acompanhamos o passo a passo de uma magnífica história de amor.
Dirigido pelo maravilhoso Zhang Yimou, com a belíssima Zhang Ziyi.
A sinopse completa também se pode ver aqui e aqui.
Filme de extrema beleza e delicadeza. Daqueles que enchem o coração!

Vejam o trailer:

Ainda

As nuvens ainda são de algodão,
Os pés ainda estão descalços,
Os anéis ainda vêm na caixinha de chiclete,
As fadas ainda são madrinhas.

Os contos ainda são lidos antes de dormir,
As cantigas de roda ainda são cantadas,
As sílabas ainda são um mistério,
Os porquês ainda encantam.

Minha doce imaginação!
Algodão-doce, bola de gude,
Arco-íris, bolha de sabão,
Boneca desarrumada, pôr do sol,
Crianças, sempre crianças!

Velhos Tempos

Ziguezagueando entre as emoções
O terror e a esperança duelam impiedosamente
Esse vai-e-vem de gritos calados que me aprisionam
A escuridão do medo
A claridade do sentir
Sobrepõem-se sucessivamente
Me  perco na cegueira ou no pavor de recobrar a visão?
Minha surdez geme em pânico...
       Ao ouvir ao longe a canção...
       Aquela canção...
                             ...dos tempos que se foram...
            ...tempos de criança...
                                 ...que não voltam mais...

               ...não voltam mais?

A dog is the only thing on earth that loves you more than he loves himself.
Josh Billings (1818 - 1885)



Que saudades dos meus cãezinhos...

Cadê?

Essa é bem antiga:
***

Cadê, você, cadê?
Cadê, você, cadê?
Porto seguro do meu barco errante...
Capítulo final do meu livro inacabado...

Cadê, você, cadê?
Cadê, você, cadê?
Refrão pra minha canção sem ritmo...
Conforto pra minha alma cansada...

Cadê, você, cadê?
Cadê, você, cadê?
Abrigo na minha guerra interior...
Acorde final do meu adágio...

Cadê, você, cadê?
Cadê, você, cadê?
Sorriso na lágrima que sufoca...
Refúgio pra tempestade do meu coração...

Você (parte II)

Hoje ele faz aniversário, e esse post é em homenagem ao dia em que nasceu o amor da minha vida, cara-metade, tampa da panela...
Essa poesia está emoldurada no quarto dele:
***

O arco-íris chegou depois da chuva.
É você.
O sol, nuvem clara.
Estrada deserta.
Flor desabrochando.
Mundo colorido.
Milhares de solos de guitarra.
O melhor filme do mundo.
É você.
Livro que lerei eternamente.