quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Fardo

Que dor no peito!
Que força estranha!
De onde vem esse poder
Que me domina e aprisiona?

Sou totalmente escrava, serva
Canetas e lápis, qualquer papel
Vendaval de emoções
Grande turbilhão

Não ouso desobedecer
Sinto que devo, tenho que escrever
Qualquer palavra vã
Qualquer rima sem sentido

Não sei viver sem essa pena
Esse fardo que carrego
Não escrevo pra viver
Escrevo pra não morrer

domingo, 25 de janeiro de 2009

My Sassy Girl (Yeopgijeogin geunyeo), Coréia do Sul, 2001

Acabei de ver e, sem a menor intenção, tive uma surpresa deliciosa!
Esse filme é baseado numa série de histórias reais postadas na Internet por Ho-sik Kim, onde ele descreve seu relacionamento com sua namorada. As histórias, mais tarde, foram transformadas em um best-seller.
Comédias românticas NUNCA são minha primeira opção, mas essa vale a pena por ser extremamente inusitada, desde o início, daquele jeito que só os diretores orientais conseguem fazer.
Pesquisando na Internet, acabei descobrindo que existe um versão americana de 2008 (que novidade! Hollywood fazendo versões de filmes coreanos... típico!). Sinceramente, pelo trailer no You Tube, já vi várias diferenças significativas, tirando metade do encanto e da graça do filme original.

Me identifiquei, pois também tive um começo de namoro bem peculiar! E a personagem principal me fez lembrar de mim mesma em vários momentos...

Recomendo a todos! Diversão garantida!



Romanticamente louco! Bem do jeito que eu gosto!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Raiz

Raízes brotando do chão do meu corpo
Rasgando a terra fértil do meu coração
Semeando a luz e a escuridão

O sentimento nobre dos que sabem
Disfarçar a agonia
Transformando-a em pedaços de ilusão

Sentimentos tão confusos quanto a rota do vento
Vai-e-vem de melodias surdas
Que se esforçam e não conseguem
Gritam e não assustam
Querem e não permitem
Levam e não se deixam levar

Sábias palavras aquelas:
“Sou o que não quero ser,
Tenho o que não quero ter. ”
Desejo o mundo
E vejo um mar de sangue
Banhando a minha grande alucinação

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Eu simplesmente adoro Fusca!
E não me refiro ao moderno New Beetle, não!
Eu amo mesmo é Fusca velho!!

E, como no dia 20 de janeiro comemoramos o Dia Nacional do Fusca, deixo aqui a minha homenagem ao carro que foi lançado na Alemanha nos anos 30 e até hoje continua conquistando corações por onde passa, principalmente o meu!

Pra quem quiser saber mais sobre a história desse fascinante automóvel vai lá no Wikipedia!


Esse ainda vai ser meu!

domingo, 11 de janeiro de 2009



On a lazy Saturday morning when you're lying in bed, drifting in and out of sleep, there is a space where fantasy and reality become one. Are you awake, or are you dreaming? You see people and things; some are familiar; some are strange. You talk, you feel, but you move without walking; you fly without wings. Your mind and your body exist, but on separate planes. Time stands still. For me, this is the feeling I have when ideas come.
Lynn Johnston (1947 - )

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Deja vu



Tudo igual
Grande deja vu
Mesmas palavras
Mesmos sonhos

O velho filme em reprise mais uma vez
Falas decoradas
Velhos clichês

Tudo igual
Disco arranhado
Várias cópias em preto e branco de um mesmo negativo

Repetição, tédio, vazio
Inundação de mesmices
As noites, os dias

Todos iguais

domingo, 4 de janeiro de 2009

The Bard's Song (Blind Guardian)

Da série "Músicas que me fazem chorar"

The Bard's Song do Blind Guardian, realmente traz lágrimas aos meus olhos! É o tipo de música que se escuta de olhos fechados... Não consigo ouvir sem me emocionar imaginando os elfos, os hobbits e todos os outros seres fantásticos de nossas aventuras de RPG, nossos livros de Tolkien e nossa imaginação!
No último show do Blind Guardian aqui no Rio foi maravilhoso cantar todos juntos!

Pra aqueles que curtem fantasia como eu e pra aqueles que ainda não conhecem, segue a letra e a versão em estúdio:

The Bard's Song (Blind Guardian)

Now you all know
The bards and their songs
When hours have gone by
I'll close my eyes
In a world far away
We may meet again
But now hear my song
About the dawn of the night
Let's sing the bards' song

Tomorrow will take us away
Far from home
No one will ever know our names
But the bards' songs will remain
Tomorrow will take it away
The fear of today
It will be gone
Due to our magic songs

There's only one song
Left in my mind
Tales of a brave man
Who lived far from here
Now the bard songs are over
And it's time to leave
No one should ask you for the name
Of the one
Who tells the story

Tomorrow will take us away
Far from home
No one will ever know our names
But the bards' songs will remain
Tomorrow all will be known
And you're not alone
So don't be afraid
In the dark and cold
'Cause the bards' songs will remain
They all will remain

In my thoughts and in my dreams
They're always in my mind
These songs of hobbits, dwarfs and men
And elves
Come close your eyes
You can see them too



sábado, 3 de janeiro de 2009

Desilusão

Poesia antiga:
***

Começo a perder a fé no amor não trágico
No amor indolor e sem sacrifícios
Começo a desconfiar da facilidade do amor correspondido
Começo a escarnecer da reciprocidade de sentimentos...

Quando todo amor começa pelo fim
Quando todo sonho morre em pesadelo
Quando a lágrima encerra todo sorriso
Quando a realidade aniquila a fantasia

É jogo de azar, loteria escatológica
Só aqueles que têm a senha podem entrar
Eu, do lado de fora

Esses portões de ferro não posso transpor
Fico aqui fora mesmo...
Eu, a solidão e a chuva sem fim