Meu silêncio tem cheiro de cemitério.
É fúnebre.
Passo o tempo a olhar para o teto
As mesmas rachaduras, outras novas,
Me entediam.
Abro a boca e tento balbuciar algo.
O tic-tac do relógio me vence.
Desisto.
O cheiro do meu silêncio vem forte e me imobiliza.
E tudo gira, gira...
Não tenho nada pra dizer.
sábado, 13 de novembro de 2010
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