Mais uma poesia bem antiga:
***
Que estranha sensação me rasga o peito...
Essa nostalgia frustrante
Sua ausência surda-muda
Rascunhos jogados no lixo
Seu rosto sempre volta
Sempre a me assombrar
Contando estórias não vividas
Torturando a minha insônia febril
Rabiscos em um pedaço de papel
Denunciam o que tanto quis dizer
Agora? Agora só tenho a solidão por testemunha...
E tudo em mim que é guardado pra ti
sábado, 19 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
carliO poema é lindo, mas a imagem é cinzenta. O ceu é tão azul e o sol tão brilhante, as flores crescem no caminho ao passar. pk. Nostalgia.
Deixe, que "ele" ou vai se arrepender do tempo perdido ou então se arrepende de ter perdido o tempo.
Obgdo. por ter passado lá pelo blog.
Poesia boa é atemporal.
Postar um comentário