Que força estranha!
De onde vem esse poder
Que me domina e aprisiona?
Sou totalmente escrava, serva
Canetas e lápis, qualquer papel
Vendaval de emoções
Grande turbilhão
Não ouso desobedecer
Sinto que devo, tenho que escrever
Qualquer palavra vã
Qualquer rima sem sentido
Não sei viver sem essa pena
Esse fardo que carrego
Não escrevo pra viver
Escrevo pra não morrer


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