terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sono

Quando me dopo de mim mesma, adormeço.

Adormeço um sono violento e profundo
De pesadelos vis e assassinos
Onde sou vítima e algoz.

Esperneio, e grito, e gemo, e choro...

E você nem nota...

2 comentários:

Stephan Hughes disse...

Nesse caso somos todos, cada um, uma ilha, onde tudo acontece despercebido.

Ingrid disse...

às vezes, criamos um maremoto em nós. é uma tentativa vã de apagar o inferno com águas.

é muita água pra nada. o mar fica mais bonito sem a tempestade.